Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 45
Filter
1.
Rev. bras. promoç. saúde (Impr.) ; 35: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/12456, 20220125.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1382110

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM) autorreferidas e verificar os fatores associados. Métodos: Estudo transversal realizado em 2015 que utilizou dados do inquérito populacional Saúde em Vespasiano. A amostra compôs-se por 1.206 adultos para os quais se calcularam e compararam-se as razões de prevalências de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) e HAS+DM e seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo sexo, faixa etária, escolaridade e renda, utilizando regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Encontraram-se as seguintes prevalências de HAS, DM e HAS+DM, respectivamente, de 21,8%; 7,8% e 5,3%. Para os três grupos de doenças, a prevalência mostrou-se maior em mulheres, com idade superior a 65 anos, ensino fundamental incompleto e renda inferior a dois salários mínimos (valor-p<0,05). Conclusão: A maior prevalência e distribuição de HAS e DM observou-se entre mulheres idosas, com menor tempo de escolaridade e dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS).


Objective: To estimate the prevalence of self-reported systemic arterial hypertension (SAH) and diabetes mellitus (DM) and check for associated factors. Methods: A cross-sectional study was carried out in 2015 using data from the Health in Vespasiano population-based survey. The sample consisted of 1,206 adults for whom the prevalence ratios of systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM) and SAH+DM and their respective 95% confidence intervals were calculated and compared according to sex, age range, education and income using Poisson regression with robust variance. Results: The prevalence rates of SAH, DM and SAH+DM were, respectively, 21.8%; 7.8% and 5.3%. For the three groups of diseases, the prevalence was higher in women, those aged over 65 years, those with incomplete primary education and those with income below two minimum wages (p-value <0.05). Conclusion: The highest prevalence and distribution of SAH and DM was observed in older women, those with less study time and dependent on the Unified Health System (Sistema Único de Saúde ­ SUS).


Objetivo: Estimar la prevalencia de hipertensión arterial sistémica (HAS) y diabetes mellitus (DM) autorreferidas y verificar los factores asociados. Métodos: Estudio transversal realizado en 2015 que utilizó datos de la encuesta poblacional Salud en Vespasiano. La muestra fue compuesta por 1.206 adultos para los cuales se calcularon y se compararon las razones de prevalencias de hipertensión arterial sistémica (HAS), diabetes mellitus (DM) y HAS+DM y sus respectivos intervalos de confianza de 95%, según sexo, franja etaria, escolaridad y renta, utilizando regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: Fueron encontradas las siguientes prevalencias de HAS, DM y HAS+DM, respectivamente, de 21,8%; 7,8% y 5,3%. Para los tres grupos de enfermedades, la prevalencia se mostró mayor en mujeres, con edad superior a 65 años, enseñanza primaria incompleta y renta inferior a dos salarios mínimos (valor-p<0,05). Conclusión: La mayor prevalencia y distribución de HAS y DM fue observada entre mujeres mayores, con menor tiempo de escolaridad y dependientes del Sistema Único de Salud (SUS).


Subject(s)
Chronic Disease , Prevalence , Health Surveys , Diabetes Mellitus , Hypertension
2.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210038, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1280018

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The present study aims to analyze the association of noise annoyance with individual and sociodemographic factors and self-perception of the neighborhood in an urban center. Methods: Data were collected through a population-based cross-sectional study held in two of the nine health districts in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, from 2008 to 2009. The study included 3,934 individuals of both genders, aged 18 years and older. The response variable was the self-perception of noise, investigated by the question: "In your neighborhood, does the noise bother you?" The explanatory variables were grouped into the following domains: sociodemographic, social determinants, self-rated health, and self-reported diseases. Results: The prevalence of noise annoyance was 47% for women and 39.8% for men. For both genders, noise annoyance was independently associated with bad traffic and the presence of loud music, discussions, and late-night parties. Conclusion: Gender differences were identified in the association of noise annoyance with sociodemographic characteristics and self-reported morbidity. Traffic and social customs were the main sources of noise in the regions under study.


RESUMO Objetivo: Analisar a associação entre o incômodo provocado pelo ruído com fatores individuais e sociodemográficos e a autopercepção de vizinhança em um centro urbano. Métodos: Os dados foram coletados por meio de um estudo transversal de base populacional, desenvolvido em dois dos nove distritos sanitários do município de Belo Horizonte, Minas Gerais, no período de 2008 a 2009. Participaram do estudo 3.934 indivíduos, de ambos os sexos, com 18 anos ou mais. A variável resposta foi a autopercepção do ruído, investigada pela pergunta: "Pensando na sua vizinhança o ruído/barulho incomoda você?". As variáveis explicativas foram agrupadas nos seguintes domínios: sociodemográfico, determinantes sociais, autoavaliação de saúde e autorrelato de doenças. Resultados: Para as mulheres, a prevalência do incômodo ao ruído foi de 47%, e para os homens, foi de 39,8%. Para ambos os sexos, o incômodo ao ruído foi independentemente associado ao trânsito ruim e presença de música alta, discussões e festas até tarde. Conclusões: Diferenças entre os sexos foram observadas para associação entre o incômodo ao ruído, características sociodemográficas e morbidade autorreferida. O trânsito e os costumes sociais se configuraram como a principal fonte geradora de ruído nas regiões estudadas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Noise, Transportation , Perception , Brazil , Cross-Sectional Studies , Environmental Exposure
3.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200089, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126033

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Investigar a associação entre a densidade de estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas no entorno da residência dos adolescentes e a prevalência de consumo de álcool na vida e atual, ajustado por fatores individuais e familiares. Métodos: As informações provêm da pesquisa domiciliar por amostragem probabilística estratificada e por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, adulto e adolescente), realizada em Belo Horizonte, Brasil (Saúde em Beagá, 2008-9) e de fontes oficiais de estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas, devidamente georreferenciados. O desfecho foi o autorrelato de consumo de álcool na vida e atual pelos adolescentes. A variável de exposição foi a densidade de estabelecimentos definida como número de locais de venda de bebida dentro do buffer de 200 metros da residência dos adolescentes. A associação foi estimada pela regressão de Poisson ajustada por fatores individuais e familiares. Resultados: Participaram 601 adolescentes de 14-17 anos; 53,3% eram homens e 71% tinham renda familiar até cinco salários mínimos. A prevalência de consumo de álcool na vida foi de 57,0% (intervalo de confiança de 95% - IC95% 51,5 - 62,6) e o atual de 11,9% (IC95% 8,7 - 15,0). Na análise multivariada, verificou-se associação significativa entre o consumo atual de bebidas alcoólicas e a densidade de lanchonetes (razão de prevalência - RP = 1,13; IC95% 1,03 - 1,24), bares (RP = 1,21; IC95% 1,05 - 1,38) e restaurantes (RP = 1,11; IC95% 1,02 - 1,21). Interações significativas entre densidade de estabelecimentos com sexo e idade foram encontradas. Conclusão: O consumo atual de álcool pode ser potencializado pela presença de alguns tipos de estabelecimentos localizados no buffer de 200 metros da residência dos adolescentes.


ABSTRACT: Objective: To investigate the association between the alcohol outlet density in residential areas and the current and lifetime alcohol consumption, adjusted for individual and family factors. Method: Information from a three-stage household stratified probabilistic cluster sampling survey (census tract, household, adult and adolescent), conducted in Belo Horizonte, Brazil ("Health in BH", 2008-2009) and data of the establishments were obtained from official sources and subsequently georeferenced. The outcome was the adolescents' report of current and lifetime alcohol consumption. The exposure variable was the alcohol outlet density, defined as the number of establishments within a 200-meter range from the adolescents' residence. The association was estimated by Poisson regression adjusted by individual and family variables. Results: In total, 601 adolescents aged 14 to 17 years were included in this study. Of these, 53.3% were males and 71.0% lived in a family with income up to five minimum wages. The prevalence of lifetime alcohol consumption was 57.0% (95%CI 51.5 - 62.6) and the current was 11.9% (95%CI 8.7 - 15.0). The multivariate analysis showed a significant association between current alcohol consumption and density of snack bars (PR = 1.13; 95%CI 1.03 - 1.24), bars (PR = 1.21; 95CI% 1.05 - 1.38), and restaurants (PR = 1.11; 95%CI 1.02 - 1.21). Significant interactions between density of establishments with sex and age were found. Conclusion: Current alcohol consumption may be enhanced by the availability of some types of establishments located within a range of 200 meters from the adolescents' residence.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Alcohol Drinking/epidemiology , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Commerce/statistics & numerical data , Restaurants/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Prevalence
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 28: [1-8], jan.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-967734

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Inquérito de base populacional realizado em Vespasiano, Minas Gerais, em 2015/2016. Adolescentes e não habilitados para uso de veículos motorizados, representam maior risco para acidentes no trânsito. OBJETIVOS: Analisar o relato de frequência de dirigir moto e carro alguma vez na vida por adolescentes, bem como fatores associados a esse evento. MÉTODOS: Participaram 424 adolescentes com idades entre 11 e 17 anos, selecionados em amostra aleatória. Foram calculadas as frequências do relato de dirigir moto e carro alguma vez na vida associadas às variáveis explicativas bem como odds ratio, e seu intervalo de confiança a 95% Para análise, foi utilizado o software SPSS, versão 19.0. RESULTADOS: 26,4% dos adolescentes relataram ter dirigido moto e 23,6% ter dirigido carro alguma vez na vida. Na faixa etária de 14 a 17 anos observou-se frequência maior de relato de ter dirigido moto (78,6%) e carro (81,0%) comparados à faixa de 11 a 13 anos (21,4% e 19,0% respectivamente. Adolescentes que ingeriram bebida alcoólica alguma vez na vida apresentaram 2,9 vezes mais chance de relatar ter dirigido moto (IC 95% 1,8 - 4,6) e 2,7 vezes mais chance de relatar ter dirigido carro alguma vez na vida (IC 95% 1,7 - 4,3). 13,9% dos adolescentes relataram ter sofrido acidente de trânsito durante a vida, como motorista, passageiro ou pedestre. CONCLUSÕES: Em Vespasiano, 26,4% dos adolescentes estudados relataram ter dirigido moto e 23,6% carro, o que reforça a necessidade de maior reflexão quanto a estratégias preventivas à ocorrência da transgressão da lei de trânsito pelos adolescentes.(AU)


Introduction: Population based survey conducted in Vespasiano City, Minas Gerais State, Brasil, em 2015/2016. Young unlicensed drivers are more likely to adopt several inappropriate behaviors while driving. Objectives: determine and quantify the association between driving motorcycle and car sometime in life and selected explanatory variables. Methods: 424 teenagers aged 11-17 years were selected in a household random sample of census tracts. The frequency driving a motorcycle and/or car was calculated. Associations were quantified through the odds ratio and its 95% confidence interval. For the analysis we used the software SPSS, 19.0 version. Results: 26.4% of adolescents reported driving motorcycle and 23.6% have driven car sometime in life. The age group 14-17 years reported the a higher frequency of driving motorcycle (78.6%) and car (81%) compared to the age group 11 to 13 years (21.4% and 19%, respectively). Teens who used alcohol in their lifetime were 2.9 (CI 95% 1.8 ­ 4.6) times more likely to ride motorcycle and 2.7 (CI 95% 1.7 ­ 4.3) times more likely to drive a car; 13.9% of adolescents reported having suffered a traffic accident during life as a driver, passanger or pedestrian. Conclusions: In Vespasiano, 26.4% of adolescents reported having driven motorcycle and 23.6% have driven car. This result may contribute to discussion and preventive strategies for health and safety actions related to the occurrence of the violation of the traffic law by adolescents.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Accidents, Traffic , Adolescent Behavior , Adolescent Health , Public Health , Risk , Motor Vehicles
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(11): 3547-3556, Nov. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890208

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo é investigar a associação da posição socioeconômica e comorbidades com o autorrelato da deficiência. Dados provenientes de inquérito populacional em Belo Horizonte, entre 2008 e 2009. Amostragem foi probabilística, estratificada por conglomerados em três estágios: setor censitário, domicílio e indivíduos. A variável resposta foi deficiência, definida a partir do autorrelato de problemas nas funções ou nas estruturas do corpo. As variáveis explicativas foram: sexo, idade, morbidade referida e índice da posição socioeconômica que incluiu variáveis de escolaridade materna, do entrevistado e renda familiar. Empregou-se a análise fatorial para avaliar a composição do índice da posição socioeconômica e análise de regressão logística. A prevalência de deficiência foi de 10,43%. O autorrelato de deficiência associou-se à idade (OR = 1,02; IC 95%: 1,01-1,03), ao relato de duas ou mais doenças (OR = 3,24; 2,16-4,86) e ao índice da posição socioeconômica (OR = 0,96; IC 95%: 0,95-0,97). A pior posição socioeconômica e a ocorrência de doenças parecem contribuir para a ocorrência de deficiência. Esses resultados evidenciam as iniquidades em saúde entre as pessoas com deficiência e a relevância do BPC no atendimento a populações vulneráveis.


Abstract This study aims to investigate the association of socioeconomic status and comorbidities of self-reported disability. Data were obtained from a population survey in Belo Horizonte from 2008 to 2009. The sample was probabilistic and stratified by conglomerates in three stages: census tracts, households and individuals. The outcome variable was disability, defined by the self-reported problems in bodily functions or structures. The explanatory variables were gender, age, self-reported morbidity and socioeconomic status index that included variables mother and respondent schooling and household income. The factorial analysis was used to evaluate the socioeconomic status index and logistic regression. The prevalence of disability was 10.43% (95% CI: 9.1-11.7%). Self-reported disability was associated with age (OR = 1.02; 95% CI: 1.01-1.03) and reporting of two or more diseases (OR = 3.24; CI 95%; 2.16-4.86) and socioeconomic status index (OR = 0.96; 95% CI: 0.95-0.97). The worse socioeconomic status and occurrence of diseases appear to contribute to the occurrence of disability. These results show health inequities among people with disabilities, and BPC relevance supporting vulnerable populations.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Aged , Young Adult , Social Class , Health Status , Disabled Persons/statistics & numerical data , Health Status Disparities , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Logistic Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Vulnerable Populations/statistics & numerical data , Self Report , Middle Aged
6.
Rev. bras. epidemiol ; 20(3): 537-548, Jul.-Set. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-898600

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O contexto familiar desempenha papel importante sobre a prática de atividade física (AF) de adolescentes. As intensas mudanças na composição familiar, com aumento das estruturas monoparentais, podem modular de maneira distinta esse comportamento. Objetivo: Estimar a prevalência de AF e associação da sua prática em meninos e meninas de 11 a 17 anos com variáveis de contexto familiar, ajustado por características sociodemográficas e estado nutricional. Métodos: Estudo transversal de base populacional, denominado "Saúde em Beagá", realizado em dois distritos sanitários de Belo Horizonte. O desfecho foi AF ≥ 300 minutos/semana, criado a partir de um escore que combinou tempo e frequência de deslocamento para a escola e AF de lazer. As variáveis do contexto familiar foram: presença dos pais e de adulto ativo no domicílio. Foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta, estratificada por sexo. Resultados: Participaram 1.015 adolescentes, sendo 52,8% meninos e idade média de 14 (± 1,9) anos. A prevalência de AF foi de 38,8% para meninas e de 54,5% para meninos. Entre meninas, as variáveis de contexto familiar não foram significativamente associadas à AF. Meninos foram mais ativos quando havia um adulto no domicílio que praticava AF (RP = 1,26; IC95% 1,02 - 1,55) e quando moravam somente com a mãe (RP = 1,63; IC95% 1,01 - 2,63). Observou-se, ainda, que meninos que moravam com mãe e pai (RP = 1,90; IC95% 1,06 - 3,41) ou somente com mãe (RP = 1,82; IC95% 1,01 - 3,27) praticavam em maior frequência AF no seu tempo de lazer. Conclusão: A presença de adulto no domicílio, em especial a mãe, parece ser importante fator associado à prática de AF de meninos.


ABSTRACT: Introduction: Family context plays an important role with regard to the physical activity (PA) of adolescents. Intense changes in family composition, including an increase of single-parent structures can affect behavior. Objective: To estimate the prevalence of PA, between boys and girls of 11-17 years old, and investigate its association with family context variables. Methods: A cross-sectional population-based study "The BH Health Study" was conducted in two health districts of Belo Horizonte. The outcome was PA (≥ 300 minutes/week), which was created from a score that combined time and frequency of cycling and walking to school and leisure time. The independent variables were family context, sociodemographic characteristics and nutritional status. Poisson regression was used with a robust variance and was stratified by gender. Results: 1,015 adolescents participated, 52.8% of whom were male, with a mean age of 14 (± 1.9) years old. The prevalence of PA was 38.8% for girls and 54.5% for boys. Among girls, the family context variables were not significantly associated with PA. Boys were more active when there was an adult in the household reported who did PA (PR = 1.26; 95%CI 1.02 - 1.55) and when living with a single mother (PR = 1.63; 95%CI 1.01 - 2.63). It was also observed that boys that live with their mother and father (PR=1.90; 95%CI 1.06 - 3.41) or only with their mother (PR = 1.82; 95%CI 1.01 - 3.27) reported did PA more frequently in their free time. Conclusion: The presence of an active adult in the household, mainly the mother, appears to be an important factor associated with boys' PA.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Exercise , Family Characteristics , Cross-Sectional Studies
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(8): e00026316, Aug. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952333

ABSTRACT

Resumo: O local de moradia é fortemente modelado pela posição social, indicando que características da vizinhança podem ser importantes contribuintes para as iniquidades em saúde. O objetivo foi construir indicadores do ambiente físico e social em um contexto urbano a partir das variáveis obtidas pelo método de Observação Social Sistemática (OSS) e analisá-los de acordo com o Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). O instrumento foi desenvolvido com o objetivo de conhecer as características do entorno físico e social do local de moradia de residentes de dois distritos sanitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Os dados foram coletados entre os meses de abril e junho de 2011. Na construção dos indicadores simples, foram calculadas razões do número de itens observados por residência para cada segmento. Na construção dos indicadores compostos, foi utilizado o método de análise de componentes principais via matriz de covariâncias. A amostra final foi composta por 1.295 segmentos de ruas aninhados em 147 vizinhanças. Percebemos que os indicadores referentes às condições das ruas e itens de trânsito, mobilidade, estético, caracterização dos imóveis, desordem física, segurança e serviços apresentaram um comportamento dose-resposta em relação ao IVS (valor de p < 0,05). Os indicadores referentes ao local para prática de atividade física e lazer não apresentaram diferenças significativas. Os indicadores demonstraram comportamento coerente diante de diferentes estratos do índice de vulnerabilidade da saúde e mostraram-se adequados dentro de cada domínio e subdomínio criados.


Abstract: Place of residence is heavily shaped by social position, indicating that neighborhood characteristics can be important contributing factors to health iniquities. The objectives were to construct indicators of the physical and social environment in an urban context based on variables obtained with the Systematic Social Observation method (SSO) and to analyze them according to the Health Vulnerability Index (HVI). The instrument was developed to determine the characteristics of the physical and social neighborhood in two health districts in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Data were collected from April to June 2011. To develop the simple indicators, ratios were calculated for the number of observed items per residence in each segment. Composite indicators were built using principal components analysis via covariance matrix. The final sample consisted of 1,295 street segments nested in 147 neighborhoods. Indicators referring to street conditions and transit items, mobility, appearance, housing and property, physical disorder, safety/security, and services showed a dose-response behavior in relation to HVI (p < 0.05). Indicators pertaining to place to practice physical activity and leisure did not show significant differences. The indicators displayed coherent behavior towards different HVI strata and proved adequate within each respective domain and subdomain.


Resumen: El lugar de residencia está fuertemente modelado por la posición social, indicando qué características del vecindario pueden contribuir de forma importante a las inequidades en salud. El objetivo de este estudio fue construir indicadores del ambiente físico y social en un contexto urbano, a partir de las variables obtenidas por el método de Observación Social Sistemática (OSS) y analizarlos de acuerdo con el Índice de Vulnerabilidad de la Salud (IVS). El instrumento se desarrolló con el objetivo de conocer las características del entorno físico y social del lugar de residencia de los habitantes de dos distritos sanitarios de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Los datos se recogieron entre los meses de abril y junio de 2011. En la construcción de los indicadores simples, se calcularon las ratios del número de ítems observados por residencia para cada segmento. En la construcción de los indicadores compuestos, se utilizó el método del análisis de componentes principales vía matriz de covariancias. La muestra final estuvo compuesta por 1.295 segmentos de calles anidados en 147 vecindarios. Percibimos que los indicadores, referentes a las condiciones de las calles y elementos de tránsito, movilidad, estético, caracterización de los inmuebles, desorden físico, seguridad y servicios presentaron un comportamiento dosis-respuesta en relación con el IVS (valor de p < 0,05). Los indicadores concernientes al lugar para la práctica de la actividad física y ocio no presentaron diferencias significativas. Los indicadores demostraron un comportamiento coherente ante diferentes estratos del índice de vulnerabilidad de la salud y se mostraron adecuados dentro de cada dominio y subdominio creados.


Subject(s)
Humans , Social Sciences/instrumentation , Residence Characteristics , Urban Health/statistics & numerical data , Observation/methods , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Observer Variation , Sociological Factors
8.
Rev. bras. epidemiol ; 20(1): 147-160, Jan.-Mar. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843735

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de deficiência e sua associação com características sociodemográficas e de saúde, estratificadas por sexo. Métodos: Estudo transversal com amostra probabilística de 4.048 residentes com idade ≥ 18 anos em dois distritos sanitários de Belo Horizonte (MG) durante o período 2008-2009. A variável resposta “deficiência” foi definida com base no autorrelato de problema nas funções ou nas estruturas do corpo. As variáveis explicativas foram sociodemográficas (“sexo”, “idade”, “cor de pele”, “estado civil”, “anos de estudos” e “renda familiar”) e de saúde (“morbidade referida”, “autoavaliação de saúde”, “qualidade de vida” e “satisfação com a vida”). Empregou-se a análise multivariada pela árvore de decisão, utilizando-se o algoritmo Chi-square Automatic Interaction Detector. Resultados: A prevalência global de deficiência foi de 10,4%, maior no sexo feminino (11,9%; intervalo de confiança - IC95% 10,2-13,6) do que no masculino (8,7%; IC95% 6,8-10,5). Na análise multivariada, as variáveis que melhor discriminaram a deficiência foram “idade” e “morbidade” no sexo feminino, “baixa escolaridade” e “pior autoavaliação de saúde” no sexo masculino. O autorrelato de deficiência foi mais frequente entre mulheres em idade produtiva (40 a 59 anos) e de menor renda, e entre homens de menor escolaridade e renda. Com relação às condições de saúde, os maiores percentuais de deficiência foram observados, para ambos os sexos, entre aqueles que relataram três ou mais doenças e pior percepção de saúde. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de atenção diferenciada, uma vez que mulheres em idade produtiva e homens com menor escolaridade são mais vulneráveis à ocorrência de deficiência.


ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of disability and its association with sociodemographic and health characteristics stratified by sex. Methods: This is a cross-sectional study with a probabilistic sample including 4,048 residents aged ≥ 18 years in two health districts of Belo Horizonte (MG), Brazil, during the period from 2008 to 2009. The outcome variable “disability” was established based on self-reported problems in body functions or structures. Sociodemographic characteristics (“sex,” “age,” “skin color,” “marital status,” “years of schooling,” and “family income”) and health (“reported morbidity,” “health self-assessment,” “quality of life,” and “life satisfaction”) were the explanatory variables. We applied the multivariate decision tree analysis by using the Chi-square Automatic Interaction Detector algorithm. Results: The overall prevalence of disability corresponded to 10.4% and it was higher in females (11.9%; confidence interval - 95%CI 10.2 - 13.6) than in males (8.7%; 95%CI 6.8 - 10.5). In the multivariate analysis, “age” and “morbidity” in females, and “low educational level” and “poor health self-assessment” in males were the variables that best discriminated disability. Disability self-reporting was more frequent among women of working age (40 to 59 years-old) and with lower incomes, as well as in men with lower educational levels and incomes. With regard to health conditions, the highest disability percentages were seen among subjects of both genders that reported three or more diseases and worsened perception of health. Conclusion: Results reinforce the need for a distinct approach, since women of working age and men with lower educational level are more vulnerable to the occurrence of disability.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Disability Evaluation , Diagnostic Self Evaluation , Brazil , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Self Report , Middle Aged
9.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 136-147, Nov. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-767933

ABSTRACT

Abstract This study aimed to estimate the prevalence of leisure-time physical activity and investigate its association with contextual characteristics of the social and physical environment in different socioeconomic statuses, using a household survey in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil (2008-2009). Leisure-time physical activity was measured by the International Physical Activity Questionnaire; and the social and physical environment by scales arising from perception of neighborhood attributes. Multilevel logistic regression analysis was performed separately for each socioeconomic status stratum. The overall prevalence of leisure-time physical activity was 30.2%, being 20.2% amongst participants of low socioeconomic status, 25.4% in the medium and 40.6% in the high socioeconomic status group. A greater perception of social cohesion was associated with increased leisure-time physical activity only amongst participants of the lowest socioeconomic status even after adjusting for individual characteristics. The results demonstrate the importance of social cohesion for the promotion of leisure-time physical activity in economically disadvantaged groups, supporting the need to stimulate interventions for enhancing social relationships in this population.


Resumo Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de atividade física de lazer e investigar sua associação com características contextuais do ambiente social e físico, em diferentes níveis socioeconômicos, utilizando inquérito domiciliar realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil (2008-2009). A atividade física de lazer foi mensurada por meio do Questionário Internacional de Atividade Física, e o ambiente social e físico por escalas originadas da percepção dos atributos da vizinhança. Foram realizadas análises de regressão logística multinível para cada estrato de níveis socioeconômicos. A prevalência geral de atividade física de lazer foi de 30,2%, sendo 20,2% no nível socioeconômico baixo, 25,4% no médio e 40,6% no nível socioeconômico alto. Maior percepção de coesão social na vizinhança foi associada à atividade física de lazer apenas para o estrato socioeconômico mais baixo, mesmo após o ajuste pelas características individuais. Os resultados evidenciam a importância da coesão social para a promoção da prática de atividade física de lazer em grupos economicamente mais desfavorecidos, reforçando a necessidade de se estimular ações que possam incrementar as relações sociais nesta população.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo estimar la prevalencia de actividad física durante el tiempo libre e investigar su asociación con características contextuales del entorno físico y social en diferentes estatus socioeconómicos, mediante una encuesta de hogares en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil (2008-2009). Actividad física durante el tiempo libre se midió con el International Physical Activity Questionnaire; y el entorno social y físico por las escalas derivadas de la percepción de atributos del vecindario. El análisis de regresión logística multinivel se realizó por separado para cada estrato socioeconómico. La prevalencia general de actividad física en el tiempo libre fue de un 30,2%, siendo el 20,2% en el bajo estatus socioeconómico, el 25,4% en el medio y el 40,6% en el alto. Una mayor percepción de la cohesión social se asoció con mayor actividad física en el tiempo libre, sólo para el estatus socioeconómico más bajo, incluso después de ajustarlo según las características individuales. Los resultados demuestran la importancia de la cohesión social para la promoción de actividad física en el tiempo libre en grupos económicamente desfavorecidos, reforzando la necesidad de estimular acciones que puedan mejorar las relaciones sociales en esta población.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Leisure Activities , Motor Activity , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Brazil , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Urban Health , Urban Population
10.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 232-245, Nov. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-767939

ABSTRACT

Abstract The increasing prevalence of overweight in young people suggests that adolescent nutritional status is influenced by environmental factors. Using hierarchical modelling, this study aimed to analyse the association between individual, household and neighborhood factors and adolescent nutritional status and well-being. The study used data from a population-based household survey conducted in Belo Horizonte, the capital of the State of Minas Gerais, Brazil, between 2008 and 2009. Data was obtained from an adult and adolescent in each household using a confidential questionnaire and anthropometric measurements. Adolescent nutritional status was evaluated using multinomial regression analysis considering distal and proximal influences. The prevalence of overweight and thinness among the sample of 1,030 adolescents was 21.9% and 4.6%, respectively. Although variables from all blocks remained in the final model, head of household education level, family habits and family nutritional status were shown to strongly influence adolescent nutritional status. New approaches to public health are needed which focus on raising awareness and promoting health education targeting teenagers and their social context.


Resumo A crescente prevalência do excesso de peso em idades jovens sugere influência do ambiente no estado nutricional. O estudo objetivou verificar, de forma hierarquizada, fatores individuais, domiciliares e de vizinhança que estão associados ao estado nutricional do adolescente por meio de inquérito de base populacional realizado em dois distritos sanitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, entre 2008 e 2009. Coletaram- se dados de adultos e adolescentes com uso de questionário e avaliação antropométrica. O estado nutricional do adolescente foi avaliado considerando influências distais e proximais mediante análise de regressão multinomial. A prevalência de excesso de peso foi 21,9% e de magreza 4,6%, entre 1.030 adolescentes. No modelo final, permaneceram variáveis de todos os níveis, sendo que a escolaridade da família, hábitos domiciliares e o estado nutricional no domicilio pareceram influenciar fortemente o estado nutricional do adolescente. Novas abordagens da saúde pública devem ser voltadas para a conscientização da família e educação, atingindo o adolescente e seu vínculo social.


Resumen El aumento de la prevalencia de sobrepeso en edades tempranas sugiere que el medioambiente influye en el estado nutricional. El objetivo de este estudio fue verificar de manera jerárquica los factores individuales, familiares y de vecindario, relacionados con el estado nutricional de adolescentes y su bienestar. Es un estudio basado en la población que se realizó en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, entre 2008-2009. Se recogieron datos de adultos y adolescentes mediante un cuestionario y mediciones antropométricas. El estado nutricional de los adolescentes se evaluó considerando la influencia distal y proximal, usando la regresión multinomial. La prevalencia de sobrepeso fue de un 21,9% y un 4,6% la de delgadez entre 1.030 adolescentes. Las variables de todos los niveles se mantuvieron en el modelo final, pero la educación, la zona de residencia, así como los hábitos y el estado nutricional en el hogar parecían influir fuertemente en el estado nutricional de los adolescentes. Los nuevos enfoques de la salud pública deben centrarse en la sensibilización de la familia, y la educación, teniendo como objetivo los adolescentes y sus vínculos sociales.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Humans , Family Characteristics , Feeding Behavior/physiology , Nutritional Status , Residence Characteristics , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Obesity/epidemiology , Overweight/epidemiology , Socioeconomic Factors , Thinness/epidemiology , Urban Population
11.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 246-256, Nov. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-767941

ABSTRACT

Abstract The aim of this study was to determine and quantify the association between one’s perception of the place of residence and self-rated health. 4,048 adult residents of Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil, participated in the study in 2008 and 2009. Ordinal logistic regression was used to estimate the magnitude of the association. Health was rated as good or very good, fair, or poor or very poor by 65.7%, 27.8%, and 6.5% of the subjects, respectively. Better self-rated health was associated with the following neighborhood characteristics: positive evaluation of aesthetics and mobility, better quality of public services, less physical and social disorder. The perception of violence had a borderline statistically significant association with worse self-rated health. These associations persisted after controlling for potential confounding demographic, socioeconomic, health, and health behavior variables. The results indicate that public and health policies should incorporate interventions that address the physical and social environment in addition to policies focused on individuals.


Resumo O objetivo deste estudo foi determinar e quantificar a associação entre autopercepção do local de moradia e autoavaliação da saúde. Participaram da pesquisa 4.048 adultos residentes em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, de 2008 a 2009. Para estimar a magnitude das associações foi utilizada regressão logística ordinal. Autoavaliação da saúde boa/muito boa, razoável e ruim/muito ruim foi relatada por 65,7%, 27,8% e 6,5% dos participantes, respectivamente. Melhor autoavaliação da saúde foi associada às seguintes características da vizinhança: avaliação positiva dos aspectos estéticos e da mobilidade, melhor qualidade dos serviços, menor desordem física e social. A percepção da violência apresentou associação estatística limítrofe com pior autoavaliação da saúde. As associações se mantiveram após o controle para potenciais variáveis de confusão demográficas, socioeconômicas, de condições de saúde e comportamentos em saúde. Os resultados indicam que políticas públicas e de saúde devem incorporar intervenções sobre o entorno físico e social em complemento às políticas individuais.


Resumen El objetivo de este estudio fue determinar la relación entre la percepción del lugar de residencia y la autopercepción de la salud. La información se obtuvo a través de entrevistas a 4.048 adultos que viven en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, entre 2008 y 2009. Para evaluar la asociación se utilizó la regresión logística ordinal. La autopercepción de la salud fue reportada como buena/muy buena, regular y mala/muy mala, respectivamente, por el 65,7%, 27,8% y 6,5% de los participantes. Una mejor autopercepción de la salud se asoció con los siguientes aspectos del vecindario: la evaluación positiva de la estética y de la movilidad, la mejora de la calidad de los servicios locales, menos desorden físico y social. La percepción local de violencia mostró asociación estadística marginal con una mala autopercepción de salud. Los resultados mantuvieron el control de posibles variables de confusión demográficas, socioeconómicas, condiciones y conductas de salud. Los resultados indican que las políticas públicas y de salud deben incorporar intervenciones sobre el entorno físico y social, además de sobre las políticas de corte individual.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Health Status , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Self Report , Brazil , Health Surveys , Social Environment , Socioeconomic Factors , Space Perception , Urban Health , Urban Population
12.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 148-158, Nov. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-767946

ABSTRACT

Abstract The present study aimed to evaluate factors associated with overweight among adults living in urban areas, with the income of the census tract as a context variable. The survey assessed individuals from two health districts of Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Excess weight was determined by body mass index > 25kg/m2. Multilevel logistic regression was used. The sample comprised 2,935 individuals aged 20 to 60 years. The prevalence of overweight was 52.3% (95%CI: 49.9-54.8), similar between men and women. Higher schooling proved to be protective against overweight in women and a risk for men. Living in census tracts with higher income was associated with excess weight only in males. Report of the consumption of diet soft drinks was positively associated with overweight in both sexes. The occurrence of this event seems to be influenced by different factors or to interrelate differently in men and women.


Resumen El presente estudio se propuso evaluar los factores asociados con el sobrepeso en los adultos que viven en zonas urbanas, utilizando los ingresos de la circunscripción censal como variable de contexto. La encuesta evaluó los individuos de dos distritos de salud de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. El exceso de peso se determinó mediante el índice de masa corporal > 25kg/m2. Se utilizó la regresión logística multinivel. La muestra está formada por 2.935 individuos de 20 a 60 años de edad. La prevalencia de sobrepeso fue de un 52,3% (IC95%: 49,9-54,8), similar entre hombres y mujeres. Mientras que la escolarización ha demostrado tener un efecto protector contra el sobrepeso en las mujeres, en el caso sólo de los hombres, sí mostro riesgo asociado, pese a que vivieran en las circunscripciones censales con ingresos más altos. El consumo de refrescos dietéticos se asoció positivamente con el sobrepeso en ambos sexos. La ocurrencia de este evento parece estar influida por diferentes factores o se interrelacionan de manera diferente en hombres y mujeres.


Resumo O presente estudo objetivou avaliar os fatores associados ao excesso de peso em adultos residentes em área urbana, considerando a renda do setor censitário como variável de contexto. O inquérito avaliou indivíduos de dois distritos sanitários de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. O excesso de peso foi determinado pelo índice de massa corporal > 25kg/m2. Foi utilizada regressão logística multinível. A amostra foi constituída por 2.935 indivíduos de 20 a 60 anos. A prevalência de excesso de peso foi de 52,3% (IC95%: 49,9-54,8), semelhante entre homens e mulheres. Enquanto a alta escolaridade revelou-se protetora para o excesso de peso em mulheres e de risco para homens, residir em setor censitário com maiores níveis de renda associou-se apenas no sexo masculino. O relato do consumo de refrigerantes dietéticos foi associado positivamente ao excesso de peso em ambos os sexos. A ocorrência desse evento parece ser influenciada por fatores distintos ou se inter-relacionar de forma diferente, em homens e mulheres.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Overweight/epidemiology , Socioeconomic Factors , Body Mass Index , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Obesity/epidemiology , Prevalence , Risk Factors , Urban Population
13.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 120-135, Nov. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-767948

ABSTRACT

Abstract This study assesses the prevalence of poor self-rated health and investigates its association with individual and environmental characteristics in adults with and without reported morbidity. A household survey assessed 4,048 adults in two districts of Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. We used Poisson regression with robust variance stratified by the presence of reported morbidity. Prevalence of poor self-rated health was 29.9% (42.6% in those with morbidity and 13.1% in the group without morbidity). All assessed domains were associated with self-rated health in subjects with reported morbidity. In the group without reported morbidity, the following were associated with self-rated health: social environment, socio-demographic factors, lifestyle, and psychological health. Perceived problems in the environment were associated with poor self-rated health in both groups, even after hierarchical adjustment. The results suggest the importance of investigating self-rated health stratified by reported morbidity and reinforce the need to include variables that characterize the physical and social environment.


Resumen Este estudio evalúa la prevalencia de una peor autopercepción de salud e investiga su relación con las características individuales y ambientales en adultos con y sin morbilidad. Se realizó una encuesta en hogares con 4.048 adultos de dos distritos de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Se utilizó la regresión de Poisson con varianza robusta estratificada por la presencia de morbilidad. La prevalencia de peor autopercepción de salud fue de un 29,9%; en aquellos con morbilidad fue de un 42,6%; en el estrato sin morbilidad fue de un 13,1%. Todos los dominios evaluados se asociaron con la autopercepción de salud en pacientes con morbilidad. En el grupo sin la morbilidad, se asociaron con la autopercepción de salud: el entorno social, sociodemográfico, estilos de vida y la salud psicológica. Los problemas que se observan en el entorno del hogar se asociaron con una mala autopercepción de salud en ambos grupos, incluso después de un ajuste jerárquico. Este estudio sugiere la importancia del análisis de los factores asociados con la autopercepción de salud estratificados por morbilidad y refuerza la necesidad de la inclusión de variables que caractericen el ambiente.


Resumo Este estudo avalia a prevalência de autoavaliação da saúde ruim e investiga sua associação com características individuais e da percepção do ambiente em indivíduos com e sem o relato de morbidades. Inquérito domiciliar com 4.048 adultos de dois distritos de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Realizou-se análise de regressão de Poisson com variância robusta estratificada pela presença de morbidade referida. Prevalência de autoavaliação da saúde ruim igual a 29,9%, sendo 42,6% nos indivíduos com morbidade referida e 13,1% nos adultos sem morbidade referida. Todos os domínios avaliados foram associados à autoavaliação da saúde nos indivíduos com morbidade referida. No grupo sem morbidade referida, associaram-se à autoavaliação da saúde: ambiente social, sociodemográfico, estilo de vida e saúde psicológica. Problemas percebidos no ambiente de moradia foram associados à autoavaliação da saúde ruim em ambos os grupos, mesmo após ajustamento hierarquizado. Os resultados sugerem a importância da investigação da autoavaliação da saúde de forma estratificada pela presença e ausência de morbidades referidas, e reforçam a necessidade da inclusão de variáveis do ambiente físico e social dos indivíduos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Health Status , Self Report , Urban Health/statistics & numerical data , Age Factors , Brazil , Health Surveys , Poisson Distribution , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Urban Population/statistics & numerical data
14.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 195-207, Nov. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-767950

ABSTRACT

Abstract This study analyzed leisure-time physical activity among 1,621 adults who were non-users of the Academias da Cidade Program in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil, but who lived in the vicinity of a fitness center in operation (exposed Group I) or in the vicinity of two sites reserved for future installation of centers (control Groups II and III). The dependent variable was leisure-time physical activity, and linear distance from the households to the fitness centers was the exposure variable, categorized in radial buffers: < 500m; 500-1,000m; and 1,000-1,500m. Binary logistic regression was performed with the Generalized Estimation Equations method. Residents living within < 500m of the fitness center gave better ratings to the physical environment when compared to those living in the 1,000 and 1,500m buffers and showed higher odds of leisure-time physical activity (OR = 1.16; 95%CI: 1.03-1.30), independently of socio-demographic factors; the same was not observed in the control groups (II and III). The findings suggests the program’s potential for influencing physical activity in the population living closer to the fitness center and thus provide a strategic alternative for mitigating inequalities in leisure-time physical activity.


Resumen El estudio investigó la actividad física de ocio de 1.621 adultos, como usuarios del Programa Academias da Cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, y residentes en las proximidades de una zona con presencia del Programa, con un grupo de intervención (Grupo I), y dos zonas con espacios reservados para su construcción, así como grupos no-intervención (Grupos II y III). La variable dependiente fue la actividad física de ocio y la distancia euclidiana de los hogares en relación con la zona; la variable de exposición principal fue categorizada en buffers: < 500; 500-1.000m; 1.000-1.500m. Se utilizó la regresión logística binaria por ecuaciones de estimación generalizadas. Los residentes en el buffer < 500m de la intervención evaluaron mejor los atributos del medio ambiente y, en comparación con los residentes 1.000-1.500m, eran más propensos a ser activos en su tiempo libre (OR = 1,16; IC95: 1,03-1,30), independientemente de los factores socio-demográficos; la misma asociación no fue observada en los Grupos II y III. Los resultados sugieren el potencial del programa para influir en la práctica de actividad física de ocio de la población más cercana a la intervención.


Resumo O estudo investigou a atividade física no lazer de 1.621 adultos não-usuários o Programa Academias da Cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, e de residentes no entorno de um polo do Programa, Grupo Intervenção (Grupo I), e de dois polos com locais reservados para sua construção, grupos sem intervenção (Grupos II e III . A variável dependente foi atividade física no lazer, e a distância euclidiana dos domicílios em relação ao polo, principal variável de exposição, foi categorizada nos buffers: < 500m; 500-1.000m; 1.000-1.500m. A regressão logística binária foi realizada pelo método Generalized Estimation Equations. Residentes no raio < 500m da intervenção avaliaram melhor os atributos do ambiente e, quando comparados aos residentes de 1.000-1.500m, apresentaram maior chance de serem ativos no lazer (OR = 1,16; IC95%: 1,03-1,30), independentemente dos fatores sociodemográficos; o mesmo não foi observado nos Grupos II e III. Os resultados sugerem a potencialidade do programa em influenciar a prática de atividade física no lazer da população residente mais próxima à intervenção sendo, portanto, estratégico na mitigação de iniquidades em atividade física.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Exercise , Health Promotion/methods , Leisure Activities , Motor Activity , Brazil , Community Health Services , Program Evaluation , Residence Characteristics , Urban Health , Urban Population
15.
Cad. saúde pública ; 31(supl.1): 182-194, Nov. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-767956

ABSTRACT

Abstract Obesity prevalence is rapidly increasing in developing countries. Existing research investigating social patterning of obesity and its risk factors in Latin American urban contexts has inconsistent findings. This study analyzed a multistage household survey in adults in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Marginal models were used to examine the association of education and household and neighborhood income with body mass index (BMI), obesity, physical inactivity, and low fruit and vegetable intake after adjusting for age and ethnicity and stratifying by sex. BMI and obesity were inversely associated with education in women. BMI was positively associated with household and neighborhood income in men. Additionally, physical inactivity and low fruit and vegetable intake were inversely associated with education and household income in both men and women, and physical inactivity was inversely associated with neighborhood income in men. Understanding the drivers of these patterns will allow for development of appropriate policy and interventions to reduce cardiovascular disease risk in large cities in Latin America.


Resumo A prevalência da obesidade está aumentando nos países em desenvolvimento. Estudos investigando os padrões sociais da obesidade e seus fatores de risco em áreas urbanas da América Latina têm resultados inconsistentes. Neste estudo foram analisadas as informações provenientes de inquérito populacional sobre a saúde de adultos residentes em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Foram utilizados modelos marginais para examinar a associação entre a escolaridade, a renda familiar e da vizinhança com o IMC (índice de massa corporal), a obesidade, a atividade física e o consumo de frutas e verduras. O IMC e a obesidade se associaram inversamente à escolaridade entre as mulheres e o IMC positivamente à renda do domicilio e da vizinhança entre os homens. O baixo consumo de frutas e verduras e a inatividade física foram inversamente associados à escolaridade e à renda familiar em ambos os sexos. A inatividade física se associou inversamente à renda da vizinhança entre os homens. Compreender as causas da distribuição social da obesidade é importante para reduzir o risco de doença cardiovascular nos centros urbanos da América Latina.


Resumen La prevalencia de la obesidad está aumentando en los países en desarrollo. Estudios sobre la distribución social de la obesidad y sus factores de riesgo en ciudades de América Latina cuentan con resultados inconsistentes. En este estudio se analizó una encuesta de adultos de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Se utilizaron modelos marginales para examinar la asociación entre educación, ingresos del hogar y barrio sí como el índice de masa corporal (IMC), la obesidad, la inactividad física, y el consumo de frutas y verduras. Se observaron relaciones inversas entre el IMC, obesidad y la educación en las mujeres, así como una relación positiva entre el IMC y los ingresos del hogar y barrio en el caso de los hombres. Además, el consumo bajo de frutas y verduras y la inactividad física se asociaron inversamente con la educación y los ingresos del hogar en ambos sexos. La inactividad física se asoció inversamente con los ingresos del barrio en los hombres. Comprender las causas de esta distribución social es importante para reducir el riesgo de enfermedades cardiovasculares en las ciudades de América Latina.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Body Mass Index , Cardiovascular Diseases/etiology , Feeding Behavior , Motor Activity , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Prevalence , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Urban Population
16.
Rev. bras. epidemiol ; 18(3): 538-551, Jul.-Sep. 2015. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-756010

ABSTRACT

OBJECTIVE:

This study aimed to determine if individual and socio-environmental characteristics can influence the self-rated health among Brazilian adolescents.

METHODS:

It included 1,042 adolescents from 11 to 17 years old who participated in the Beagá Health Study (Estudo Saúde em Beagá), a multistage household survey in an urban setting. Logistic regression analyses were performed to determine the association between the self-rated health and the following explanatory variables: sociodemographic factors, social support, lifestyle, physical and psychological health.

RESULTS:

Good/very good and reasonable/poor/very poor self-rated health were reported by 88.5 and 11.5% of adolescents, respectively. The data on sociodemographic factors (SES), social support, lifestyle, psychological and physical health were associated with poor self-rated health (p ≤ 0.05). The associated variables were: age 14 - 17 years (OR =1.71; 95%CI 1.06 - 2.74), low SES (OR =1.68; 95%CI 1.05 - 2.69), few (OR = 2.53; 95%CI 1.44 - 4.46) and many quarrels in family (OR = 9.13; 95%CI 4.53 - 18.39), report of unkind and unhelpful peers (OR = 2.21; 95%CI 1.11 - 4.43), consumption of fruits < 5 times a week (OR = 1.78; 95CI% 1.07 - 2.95), physical inactivity (OR = 2.31; 95%CI 1.15 - 4.69), overweight (OR = 2.42; 95%CI 1.54 - 3.79) and low level of life satisfaction (OR = 2.31; 95%CI 1.34 - 3.98).

CONCLUSIONS:

Poor self-rated health among adolescents was associated with individual and socio-environmental characteristics related to family, school and neighborhood issues. Quantifying the self-rated health according to the theoretical framework of the child's well-being should help in arguing that self-rated health might be a strong indicator of social inequities for the studied population.

.

OBJETIVOS:

Determinar se características individuais e socioambientais podem influenciar a autoavaliação de saúde dos adolescentes brasileiros.

MÉTODOS:

Foram incluídos 1.042 adolescentes de 11 a 17 anos de idade, participantes do "Estudo Saúde em Beagá", inquérito domiciliar realizado no município de Belo Horizonte em 2008-2009. Verificou-se a associação entre autoavaliação de saúde e as seguintes variáveis explicativas: fatores sociodemográficos, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e saúde física.

RESULTADOS:

Com relação à autoavaliação da saúde, 11,5% consideraram sua saúde muito ruim/ruim/razoável e 88,5% boa/muito boa. Os domínios sociodemográfico, suporte social, estilos de vida, saúde psicológica e física foram associados com autoavaliação de saúde ruim (p ≤ 0,05). As variáveis associadas foram: idade 14 - 17 anos (OR = 1,71; IC95% 1,06 - 2,74), baixo nível socioeconômico (OR = 1,68; IC95% 1,05 - 2,69), poucas (OR = 2,53; IC95% 1,44 - 4,46) e muitas brigas na família (OR = 9,13; IC95% 4,53 - 18,39), não considerar os colegas legais e prestativos (OR = 2,21; IC95% 1,11 - 4,43), consumo de frutas < 5vezes/semana, (OR = 1,78; IC95% 1,07 - 2,95), ser inativo fisicamente (OR = 2,31; IC95% 1,15 - 4,69), excesso de peso (OR = 2,42; IC95% 1,54 - 3,79) e baixo nível de satisfação com a vida (OR = 2,31; IC95% 1,34 - 3,98).

CONCLUSÕES:

A autoavaliação de saúde ruim entre os adolescentes foi associada com características individuais e socioambientais relacionadas com questões da família, escola e vizinhança. Conhecer a autoavaliação da saúde de acordo com o referencial teórico de bem-estar infantil pode nos auxiliar ajudar na argumentação de que a autoavaliação de saúde pode ser um forte indicador de desigualdades sociais para essa população estudada.

.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Health Status , Social Support , Socioeconomic Factors , Mental Health , Risk Factors , Self Report , Life Style
17.
Rev. méd. Minas Gerais ; 25(3)julho a setembro.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-763936

ABSTRACT

Introdução: o método canguru foi estabelecido como política de saúde no Brasil e desde o ano de 2000 o Ministério da Saúde iniciou amplo processo para sua disseminação entre as maternidades brasileiras de atenção à gestação de alto risco. Objetivo: analisar os fatores que possam ter interferido na implantação do método canguru nas maternidades brasileiras. Método: estudo transversal que analisou 176 (60,1%) das 293maternidades capacitadas pelo Ministério da Saúde. O instrumento utilizado foi questionário postal enviado aos dirigentes das maternidades capacitadas. Realizou-se análise estatística de regressão logística multinomial. Resultados: entre as 176 maternidades analisadas, 79 (47,3%) implantaram as três fases do método canguru, conforme determinaa norma brasileira; 28 (15,9%) implantaram-no parcialmente e 68 (39,2%) não o implantaram.Identificam-se associações com instituições públicas (Odds Ratio: 2,6) e com as que possuíam banco de leite humano (Odds Ratio: 5,7). A disponibilidade de estruturas e serviços hospitalares, o número anual de partos, percentual de cesáreas, númerode leitos e de profissionais capacitados no método Canguru, Índice de Desenvolvimento Humano e incidência de pobreza do município onde está sediada a maternidade não foram associados à implantação do método canguru. Conclusões: identificou-se pouca influência de variáveis relacionadas às características das maternidades na implantaçãodo método canguru. Isso sugere que outras variáveis como a cultura e apoio institucional, entre outras, possam ter influência positiva na implantação do mesmo.


Introduction: the kangaroo method was established as a health policy in Brazil; the Ministry of Health initiated an extensive process to disseminate it among Brazilian maternities assisting high-risk pregnancies since the year 2000. Objective: to analyze the factors that might have interfered with the implementation of the kangaroo method in Brazilian maternities. Method: this was a cross-sectional study that analyzed 176 (60.1%) out ofthe 293 maternities trained by the Ministry of Health. The instrument used was a posted questionnaire sent to managers of qualified maternities. The statistical analysis of multinomial logistic regression was conducted. Results: among the 176 analyzed maternities, 79 (47.3%) implemented the three stages of the kangaroo method as required by the Brazilianstandards; 28 (15.9%) partially implemented it, and 68 (39.2%) did not implement it. Associations with public institutions (odds ratio: 2.6) and those that had a human milk bank (odds ratio: 5.7) were identified. The availability of hospital structures and services, annualnumber of births, percentage of C-sections, number of beds and professionals trained in the Kangaroo method, the Human Development Index, and incidence of poverty in the municipalitywhere the maternity is located were not associated with the implementation of the Kangaroo method. Conclusions: little influence of the variables related to the maternities?characteristics were identified in the implementation of the kangaroo method. This suggests that other variablessuch as culture and institutional support, among others,can have a positive influence on the implementation of it.

18.
Rev. saúde pública (Online) ; 49: 56, 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-962166

ABSTRACT

OBJECTIVE To analyze the prevalence of bullying and its associated factors in Brazilian adolescents.METHODS Data were used from a population-based household survey conducted by the Urban Health Observatory (OSUBH) utilizing probability sampling in three stages: census tracts, residences, and individuals. The survey included 598 adolescents (14-17 years old) who responded questions on bullying, sociodemographic characteristics, health-risk behaviors, educational well-being, family structure, physical activity, markers of nutritional habits, and subjective well-being (body image, personal satisfaction, and satisfaction with their present and future life). Univariate and multivariate analysis was done using robust Poisson regression.RESULTS The prevalence of bullying was 26.2% (28.0% among males, 24.0% among females). The location of most bullying cases was at or on route to school (70.5%), followed by on the streets (28.5%), at home (9.8%), while practicing sports (7.3%), at parties (4.6%), at work (1.7%), and at other locations (1.6%). Reports of bullying were associated with life dissatisfaction, difficulty relating to parents, involvement in fights with peers and insecurity in the neighborhood.CONCLUSIONS A high prevalence of bullying among participating adolescents was found, and the school serves as the main bullying location, although other sites such as home, parties and workplace were also reported. Characteristics regarding self-perception and adolescent perceptions of their environment were also associated with bullying, thus advancing the knowledge of this type of violence, especially in urban centers of developing countries.


OBJETIVO Analisar a prevalência e fatores associados ao bullying em adolescentes brasileiros.MÉTODOS Estudo populacional com 598 adolescentes de 14 a 17 anos da área urbana de Belo Horizonte em 2009. Foram utilizados dados de um inquérito domiciliar realizado pelo Observatório de Saúde Urbana, com amostragem probabilística em três estágios: setores censitários, residência e indivíduos. Os adolescentes responderam questões sobre bullying, características sociodemográficas, comportamentos de risco à saúde, bem-estar educacional, estrutura familiar, atividade física, marcadores de hábitos alimentares e bem-estar subjetivo (percepção corporal, satisfação pessoal e satisfação com a vida atual e futura). Foram realizadas análises univariadas e múltiplas por meio do modelo de Poisson robusto.RESULTADOS A prevalência de bullying foi de 26,4% (28,0% no sexo masculino, 24,0% no sexo feminino). O bullying associou-se com insatisfação com a vida, dificuldades de relacionamento com os pais, envolvimento em brigas com pares e insegurança na vizinhança. O local de maior ocorrência foi a escola ou percurso escolar (70,5%), seguido por rua (28,5%), domicílio (9,8%), praticando esporte (7,3%), festa (4,6%), trabalho (1,7%) e outros locais (1,67%).CONCLUSÕES Há alta prevalência de bullying entre os adolescentes investigados, e a escola é apontada como principal local de ocorrência, embora locais como domicílio, festa e trabalho também sejam relatados. A percepção que o indivíduo tem de si e do seu contexto associa-se aobullying, avançando, portanto, no conhecimento deste tipo de violência especialmente em centros urbanos de países em desenvolvimento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Personal Satisfaction , Adolescent Behavior/psychology , Bullying/statistics & numerical data , Self Concept , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Residence Characteristics , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Sex Distribution , Crime Victims/psychology
19.
Cad. saúde pública ; 30(9): 1935-1946, 09/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-725857

ABSTRACT

É crescente o interesse em investigar os impactos da vizinhança na saúde. Para definir vizinhança, duas estratégias principais são encontradas: uma utiliza fronteiras artificiais criadas para finalidades administrativas, a outra considera a definição do indivíduo, vizinhança autopercebida. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à heterogeneidade da autopercepção da dimensão territorial da vizinhança entre os participantes de um inquérito de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Para verificar tal a associação, foi utilizada regressão logística ordinal. Maiores percepções de vizinhança estiveram associadas a: melhor posição socioeconômica, trabalhar, avaliação positiva dos aspectos estéticos da vizinhança e da mobilidade no interior da vizinhança, maior identificação de problemas na vizinhança, menor envolvimento em atividades de esporte/lazer e conhecer maior número de pessoas na vizinhança. Os resultados deste estudo podem ajudar a delimitar vizinhanças mais próximas da percepção dos indivíduos, fornecendo estimativas mais precisas dos impactos da vizinhança na saúde.


There is a growing interest in evaluating the impact of neighborhood characteristics on health. The definition of neighborhood involves two main strategies, one using artificial boundaries, usually created for administrative purposes, and the other based on the individual’s definition, namely the perceived neighborhood. The aim of this study was to identify factors associated with heterogeneity in the perceived neighborhood among participants in a health survey in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. Ordinal logistic regression was used to determine and quantify this association. Larger size of the perceived neighborhood was associated with better socioeconomic status, positive employment status, positive assessment of aesthetic aspects and mobility within the neighborhood, active identification of problems in the neighborhood, less involvement in sports/leisure activities, and knowing more neighbors. The study’s results can help produce more significant neighborhood definitions that are more consistent with residents’ own perceptions, thereby favoring more accurate estimates of neighborhood impact on health.


El estudio trata sobre el creciente interés en investigación por los impactos en salud del vecindario. Para definir vecindario hay dos estrategias principales: una utilizar fronteras administrativas, la otra tiene en cuenta la percepción subjetiva del individuo. El objetivo de este estudio fue identificar los factores asociados a la heterogeneidad de la percepción subjetiva de la dimensión territorial del vecindario entre los participantes en una encuesta de salud en Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Para verificar esta asociación se utilizó la regresión logística ordinal. Percepciones del vecindario más grandes se asocian con: mejor situación socioeconómica, el trabajo, la evaluación positiva de los aspectos estéticos de la vecindad y la movilidad en el barrio, una mayor identificación de los problemas del barrio, una menor participación en actividades/pasatiempos deportivos y conocer a tantas personas en el barrio. Los resultados de este estudio pueden ayudar a definir los vecindarios más cercanos a la percepción de las personas, proporcionando estimaciones más precisas de los efectos del vecindario en la salud.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Perception , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Brazil , Residence Characteristics/classification , Social Environment , Socioeconomic Factors
20.
Rev. méd. Minas Gerais ; 24(2)jun. 2014.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-725960

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: a sobrevivência de recém-nascidos pré-termo (RNPT) e de muito baixo peso (MBP) tem sido uma preocupação para os profissionais de saúde. As complicações frequentes aumentam o período de internação e levam ao abandono precoce do aleitamento materno. OBJETIVO: verificar a prevalência do aleitamento materno em RNPT de MBP em duas maternidades da cidade de Belo Horizonte-MG, comparando suas diferentes formas de administrar a dieta via oral: mamadeira ou copo/colher. MÉTODO: a população estudada constituiu-se de 84 RNPTs com peso ao nascimento inferior a 1.500 gramas, sendo 31 nascidos no Hospital A e 53 no Hospital B, no período de março de 1996 a junho de 1997. O acompanhamento iniciou-se no período hospitalar até a 40ª semana de idade corrigida (IC) e as mães foram contatadas até o 6o mês de IC para informar sobre o aleitamento materno. RESULTADOS: os dois hospitais iniciam tardiamente a oferta da dieta via oral, no entanto, o Hospital A, cuja rotina é a prática alternativa do uso do copo/colher com a participação da mãe, parece ter permitido menor permanência hospitalar e também menos peso à alta dos RNPTs de MBP. A prevalência do aleitamento materno nas duas populações é estatisticamente diferente com 40 semanas, dois e quatro meses de IC, sendo maior no Hospital A.CONCLUSÕES: este estudo pode contribuir para o acúmulo de dados sobre a prevalência do aleitamento materno em RNPT de MBP no Brasil, com a possibilidade de fazer parte de novas pesquisas contando com dados apenas do nosso país.


Introduction: the survival of preterm newborns (PTNBs) with very low birth weight (LBW) has been a concern for health care professionals. Frequent complications increase the length of hospitalization and lead to premature abandonment of breastfeeding. Objective: to verify the prevalence of breastfeeding in PTNBs with LBW in two maternity wards in the city of Belo Horizonte-MG comparing different ways to administer the oral diet: bottle or cup/spoon. Method: the studied population consisted of 84 PTNBs with birth weight less than 1,500 grams; 31 born in Hospital A and 53 in Hospital B, between March 1996 and June 1997. The monitoring was from the hospital period to the 40th week of corrected age (CA); mothers were contacted until the 6th month of CA to inform about breastfeeding.Results: the two hospitals started offering oral diet belatedly; however, Hospital A with the routine practice of alternative use of cup/spoon with the mother?s participation seems to have allowed shorter hospital stay and less weight in PTNBs with LBW at discharge. The prevalence of breastfeeding in the two populations is statistically different at 40 weeks, and two and four months of CA, being greater in Hospital A. Conclusions:this study may contribute to the accumulation of data on prevalence of breastfeeding in PTNBs with LBW in Brazil, with the possibility to take part in new research with data only from our country.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL